Comparação biomecânica de duas formas de fixação interfragmentar nas fraturas oblíquas do maléolo lateral

Autores

  • José Antônio Veiga Sanhudo

Palavras-chave:

Traumatismos do tornozelo; Fixação de fratura; Fixação interna de fraturas

Resumo

Objetivo: Comparar a resistência à carga axial da fixação interfragmentar realizada com dois parafusos de minifragmentos de 2,0 mm com a resistência à carga axial da fixação interfragmentar tradicional com um parafuso de pequenos fragmentos de 3,5 mm, nas fraturas oblíquas da fíbula distal (tipo 44-B). Métodos: Catorze modelos de osso plástico com fraturas idênticas da fíbula distal foram divididos em dois grupos: no Grupo A, sete modelos foram submetidos à fixação da fratura com dois parafusos de minifragmentos de 2,0 mm; no Grupo B, sete modelos foram submetidos à fixação da fratura com um parafuso de pequenos fragmentos de 3,5 mm. Cada modelo foi submetido a um ensaio de resistência à compressão axial estática, por meio de um equipamento próprio para esse teste (EMIC DL modelo 10000) numa velocidade de 5 mm por minuto; carga (em Newtons) versus deslocamento (em mm) foi monitorada até que a resistência fosse perdida. Resultados: A comparação entre os dois grupos em relação à carga máxima não demonstrou diferença estatisticamente significante (t=1,03; gl=12; p=0,326), embora o Grupo A tenha apresentado resistência mais alta à carga máxima do que o Grupo B. Conclusão: Os resultados deste estudo em modelos de osso plástico demonstraram que o uso de dois parafusos de minifragmentos para estabilização interfragmentar das fraturas oblíquas do maléolo lateral não apresentam desvantagem biomecânica em relação à resistência à compressão axial quando comparada com a fixação tradicional com um parafuso 3,5 mm recomendada pela AO/ASIF

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Publicado

2012-06-30

Edição

Seção

Artigos Originais