Avaliação clínico-funcional do tratamento cirúrgico das fraturas-luxações de Lisfranc

Autores

  • João Luiz Vieira da Silva
  • Antonio Carlos Zucco
  • Guilherme Augusto Stirma
  • Thiago Hiroshi Kitanishi
  • Bruno Arnaldo Bonacin Moura
  • Luiz Fernando Bonaroski
  • José Tárcio Campos Filho
  • Marcelo Abagge

Palavras-chave:

Pé; Articulação; Fraturas; Luxações/cirurgia; Resultado de tratamento

Resumo

Objetivo: Avaliar o resultado clínico-funcional do tratamento cirúrgico das fratura-luxações tarsometatarsais (Lisfranc), segundo o critério da avaliação funcional proposta pela The American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS). Métodos: Foram selecionados 17 pacientes, com média de idade de 31,5 anos, atendidos no Hospital do Trabalhador, em Curitiba (PR), no período de 1998 a 2010, com seguimento médio de 31,5 meses e diagnóstico de fratura-luxação de Lisfranc. Resultados: O trauma de alta energia esteve envolvido em 82% dos casos, sendo o acidente automobilístico o mais prevalente, com 41%. Dois pacientes foram submetidos à redução incruenta e à fixação percutânea (11,7%), enquanto 13 foram submetidos à redução aberta e à fixação interna (76,6%) e 2 casos foram de artrodese primária (11,7%). A pontuação média, segundo a escala AOFAS, foi de 68,9 pontos. Resultados funcionais desfavoráveis foram observados naqueles casos que sofreram lesões expostas, traumas de alta energia e complicações do tratamento cirúrgico. Não houve diferença na avaliação clínico-funcional, ao relacionar o método de redução. Conclusão: Os fatores relacionados a resultados clínico-funcionais desfavoráveis foram as fraturas expostas, o trauma de alta energia e a presença de complicações pós-operatórias. Os pacientes sem complicações obtiveram resultados considerados satisfatórios e com boa avaliação segundo o escore AOFAS, em concordância com a literatura.

Downloads

Publicado

2013-12-31

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)