Perfil epidemiológico das fraturas do tálus atendidas em hospital de referência terciário em trauma

Autores

  • Leonardo Mugnol
  • Isabel Nery
  • Bruno Franciele Celinski
  • Bruno Arnaldo Bonacin Moura
  • João Luiz Vieira da Silva
  • Luiz Fernando Bonaroski
  • José Tércio de Campos Filho
  • Daniel Querubim Cho

Palavras-chave:

Tálus/lesões; Ossos do tarso/epidemiologia; Ossos do tarso/lesões; Fraturas ósseas/epidemiologia

Resumo

Objetivo: Analisar as características dos indivíduos e das lesões encontradas em pacientes com fraturas de tálus. Métodos: Análise retrospectiva de prontuários de pacientes atendidos em um pronto-socorro de referência em trauma ortopédico em um hospital terciário e com diagnóstico de fratura do tálus, no período de janeiro de 2014 a junho de 2015. Foram inclusos todos os prontuários analisados e foram verificadas as características associadas ao perfil do paciente, fatores de risco, características da fratura, mecanismo do trauma, relação do trauma com o trabalho, meio de acesso ao pronto-socorro, dados do tratamento e tempo de internação hospitalar. Re­sultados: Os homens foram mais afetados do que as mulheres, com uma relação de 4,8:1. O mecanismo de trauma mais frequente foi a queda de altura. O tipo de fratura mais frequente foi a de processos talares, seguida pelas fraturas do corpo do tálus. Dos 35 casos, 11 eram fraturas expostas no momento da apresentação e 74,2% apresentavam outras fraturas associadas. O tempo médio entre o trauma e a cirurgia definitiva foi de 3,22 dias enquanto o tempo médio de permanência hospitalar foi de 13,7 dias nas fraturas cirúrgicas. Conclusão: A fratura do tálus foi mais comum na região dos processos talares e mais frequente em jovens do sexo masculino vítimas de trauma de alta energia.

Publicado

2016-12-31

Edição

Seção

Artigos Originais

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