Tratamento cirúrgico do neuroma de Morton por via plantar transversa: avaliação de resultados pela escala AOFAS

Autores

  • Marcus Vinicius Mota Garcia Moreno1
  • José Eduardo Freire Castello Branco de Araujo2
  • Mauro de Freitas Fortes Filho2
  • Walter Pettersen Júnior2
  • Túlio Eduardo Vieira Marçal3
  • Marilton Jorge Torres Gomes3
  • Luis Schiper4

Palavras-chave:

Neuroma/cirurgia; Doenças do pé/cirurgia; Procedimentos cirúrgicos operatórios

Resumo

Objetivo: Avaliar pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de ressecção de neuroma de Morton, pela via plantar, utilizando a escala da American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) no pré e pós-operatório. Métodos: Foram submetidos à cirurgia de ressecção de neuroma de Morton por via plantar 66 pacientes (70 pés), sendo 11 (16,7%) do sexo masculino e 55 (83,3%) do sexo feminino, 26 (39,4%) pacientes com o lado direito acometido, 36 (54,5%) do lado esquerdo e 4 (6,1%) bilateral. Foram 5 (7,2%) neuromas do segundo espaço intermetatarsiano, 49 (70%) no terceiro espaço e 16 (22,8%) com envolvimento do segundo e terceiro espaços. A idade variou entre 18 e 80 anos (média=51,8 anos). O período de acompanhamento variou de 12 a 62 meses. Resultados: Foram encontrados como variação média dos critérios da AOFAS 60 pontos no pré-operatório e 83,6 pontos no pós-operatório. Foram considerados excelentes resultados em 77% dos pacientes, bons resultados em 17% dos pacientes, 6% com resultado regular e nenhum com resultado considerado mau. Como complicações ocorreram três (4,29%) casos de recidiva do neuroma, um (1,42%) caso de infecção e oito (11,42%) de dor residual. Conclusão: O tratamento cirúrgico do neuroma de Morton por via plantar demonstra resultados comparáveis aos das demais técnicas descritas na literatura, sendo uma boa opção terapêutica para a enfermidade. A escala AOFAS parece ser factível de ser aplicada para avaliação de resultados.

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Publicado

2010-06-30

Edição

Seção

Artigos Originais

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