Fraturas epifisárias do tornozelo em crianças

Autores

  • Mário Kuhn Adames
  • Anastacio Kotzias Neto
  • Mário Cesar Kormann
  • Edmar Stieven Filho
  • Zaffer Maito

Palavras-chave:

Fraturas epifisárias; Traumatismos do tornozelo; Resultado de tratamento; Criança

Resumo

Objetivo: Avaliar de forma retrospectiva, crianças com fraturas no tornozelo envolvendo a placa fisária distal da tíbia, associada ou não a fratura da fíbula, quanto ao mecanismo de trauma, idade, tipo de fratura segundo a classificação de Dias e Tachdjian (1978) e a de Salter-Harris (1963), tratamento e complicações, em relação ao resultado final do seguimento, segundo avaliação clínica radiográfica proposta pela American Orthopaedic Foot & Ankle Society (AOFAS), associada a sinais complementares. Métodos: Foram avaliados 42 pacientes (43 fraturas) entre agosto de 1998 a maio de 2002. Vinte e sete crianças eram do sexo masculino e 15 do feminino. A idade média dos pacientes foi de 149,90 meses (83 a 181meses). Utilizamos a classificação de Dias e Tachdjian e Salter-Harris. O tratamento proposto foi conservador em 26 pacientes e cirúrgico em 17 casos. Resultados: A média de seguimento foi de 23,47 meses, variando de quatro a 44 meses. De acordo com a avaliação proposta, 28 (65,12%) pacientes apresentaram bons resultados, sete (16,28%) resultados regulares e oito (18,60%) apresentaram-se de forma insatisfatória. Conclusão: Os bons resultados estão diretamente relacionados à idade do paciente acima dos dez anos, ao rápido diagnóstico do mecanismo de lesão envolvendo a placa fisária, ao pronto e correto tratamento de acordo com o tipo de fratura (Dias e Tachdjian), ao ângulo articular distal da tíbia menor do que cinco graus (varo ou valgo) e à preservação da placa de crescimento, quando indicado tratamento cirúrgico da fratura.

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Publicado

2008-06-30

Edição

Seção

Artigos Originais

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