Que hay de nuevo en osteotomía de Akin

Authors

  • Julio Eduardo Amaya
  • Gonzalo Rubies
  • Gérman Andrés Chaparro

Keywords:

Ostetotomia/métodos; Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos; Cirurgia percutânea; Hallux valgus

Abstract

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar uma nova técnica cirúrgica minimamente invasiva para a realização de osteotomia em cunha subtrativa da primeira falange, do hálux pelo processo de Akin, e sua eficácia na correção de ângulo articular distal (DASA). Métodos: Estudo retrospectivo de 216 procedimentos (156 pacientes) operados na Clínicas Arizu, em Mendoza, na Argentina, entre fevereiro e dezembro de 2003. A média de seguimento foi de dois anos (intervalo: um a quatro anos). Resultados: Foi avaliada a eficácia do método na correção estrutural do DASA, que foi bem-sucedida em 96,2% dos pacientes (?6°). Não usou-se qualquer fixação interna. O tempo de cicatrização variou de 50 a 90 dias e o encurtamento médio foi de 2,3 mm. As complicações mais importantes foram: perda de correção angular em oito casos (3,7%), ruptura completa da osteotomia em três casos (3,7%), lesão do tendão flexor do hálux em um caso (0,46%), outras menores como queimaduras na pele periorificial em 26 casos (12,03%), e parestesia no território do colateral medial em 15 pacientes (6,9%), que se recuperaram totalmente em 100% dos casos. Não houve registros de pseudoartrose ou lesões vasculares. Nos casos em que a DASA tem um ângulo muito acentuado, é possível dividir a angulação e fazer duas osteotomias metafisárias de menor escala sem alterar sua estabilidade. Conclusões: Concluiu-se que a osteotomia de Akin realizada por via percutânea é um método eficaz na correção da DASA, que pode ser realizada sem a fixação interna, tem poucas complicações e baixa taxa de pseudoartrose e lesões vasculares (pelo menos nesta série), quando são realizadas a céu aberto.

Published

2010-12-31

Issue

Section

Original Articles

Most read articles by the same author(s)