TL 18075 - Desbridamento artroscópico da subtalar para tratamento da síndrome do seio do tarso

série de casos

Autores

  • Tiago Soares Baumfeld Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Nacime Salomão Barbachan Mansur Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
  • André Lemos Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
  • Juliana Doering Xavier da Silveira Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
  • Lucas Furtado Fonseca Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
  • Caio Augusto de Souza Nery Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1010

Palavras-chave:

Síndrome do seio do tarso, Artroscopia da subtalar, Instabilidade da subtalar

Resumo

Introdução: A síndrome do seio do tarso (SST) pode ser compreendida como um conjunto de condições que afetam essa região anatômica e manifestam-se por sinais e sintomas comuns. Na falha da abordagem não cirúrgica, o desbridamento artroscópico da subtalar é uma alternativa viável e com altos índices de bons resultados. O objetivo desse estudo é relatar os resultados do desbridamento artroscópico da subtalar em oito pacientes portadores de SST refratária ao tratamento conservador. Métodos: Este é um estudo retrospectivo com oito pacientes com diagnóstico de SST que foram submetidos à artroscopia subtalar para desbridamento do seio do tarso entre janeiro de 2015 e janeiro de 2017, após 6 meses de tratamento conservador. Todos os pacientes responderam questionário epidemiológico e foram submetidos a avaliação funcional com a Escala Visual Analógica de dor (EVA) e o American Orthopaedic Foot and Ankle Society Score (AOFAS) no pré-operatório e na última avaliação, em uma média de 12 meses (6-24 meses). Resultados: Todos os pacientes exibiram intensa sinovite na região. Sete pacientes tinham resquícios de ligamentos talocalcaneanos e seis do ligamento cervical. O AOFAS aumentou 30 pontos em média (51.75 no pré-operatório para 82.62 no último seguimento) e a EVA diminui em média 5 pontos (7.37 no pré-operatório para 2.12 no último seguimento). Esses resultados foram estatisticamente significativos com p=0,043 e p=0.032, respectivamente. Seis pacientes descreveram o resultado como excelente e dois como bom. Nenhuma complicação foi relatada. Todos os pacientes retornaram ao esporte após 6 meses de acompanhamento. Conclusão: O desbridamento artroscópico da subtalar é uma alternativa eficaz e segura no tratamento da SST refratária ao tratamento conservador. Mais estudos, com metodologia prospectiva são necessários para comprovar os resultados da técnica.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

Soares Baumfeld, T., Barbachan Mansur, N. S., Lemos, A., Xavier da Silveira, J. D., Furtado Fonseca, L., & de Souza Nery, C. A. (2019). TL 18075 - Desbridamento artroscópico da subtalar para tratamento da síndrome do seio do tarso: série de casos. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 70S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1010