TL 18073 - Seguimento a médio prazo após fraturas do quinto metatarso tratadas cirurgicamente em jogadores profissionais de futebol

Autores

  • Luis Paulo Lemos Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Tiago Baumfeld Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Jorge Batista Centro Artroscopico Jorge Batista, CABA, Argentina
  • Caio Augusto de Souza Nery Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Daniel Baumfeld Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1012

Palavras-chave:

Ossos do metatarso, Fixação de fratura, Futebol

Resumo

Introdução: As fraturas do quinto metatarso estão entre as lesões mais comuns do antepé, principalmente em atletas jovens. O objetivo deste estudo é avaliar o resultado funcional de futebolistas profissionais submetidos ao tratamento cirúrgico das fraturas das zonas II e III de Dameron do quinto metatarso com parafuso intramedular com ou sem enxerto ósseo.  Métodos: Trinta e quatro jogadores profissionais de futebol foram operados de julho de 2001 a junho de 2016. Todos foram avaliados pelo escore da Sociedade Ortopédica Americana do Pé e Tornozelo (American Orthopaedic Foot and Ankle Society – AOFAS) e pela Escala Visual Analógica (EVA) antes e após a cirurgia, com seguimento médio de 24 meses. A necessidade de enxerto foi avaliada em relação ao tempo para a cirurgia. Além disso, a influência do tempo para a cirurgia, a união da fratura, a classificação de Torg e o enxerto estavam relacionadas com o tempo de retorno ao esporte. Também foi descrita a posição do jogador, a idade, as complicações e o lado da lesão.  Resultados: Foram avaliados 10 avançados, 07 centro-avantes, 06 laterais, 05 meio-campistas, 03 zagueiros, 02 goleiros e 01 zagueiro central, com média de 19 anos e o lado direito foi o lado acometido em 44% dos casos. A média da AOFAS no pré e no pós-operatório foi de 42 e 99, respectivamente, enquanto a a média da EVA foi de 6 e 0, respetivamente. Quanto maior o atraso para se operar, maior é a necessidade de enxerto (p=1,11%); e a cada dia que passa, a necessidade de enxerto aumenta em 1,015 vezes. O retorno às atividades não foi influenciado pelo tempo até a operação, o tempo para a união, a classificação de Torg e o uso de enxerto. Conclusão: O tratamento cirúrgico da fratura do quinto metatarso proximal em jogadores de futebol profissionais apresenta bons resultados clínicos e pode ser realizado com segurança nesses casos, além de apresentar baixo índice de complicações.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

Lemos, L. P., Baumfeld, T., Batista, J., Nery, C. A. de S., & Baumfeld, D. (2019). TL 18073 - Seguimento a médio prazo após fraturas do quinto metatarso tratadas cirurgicamente em jogadores profissionais de futebol. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 69S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1012