PO 18150 - Comparação entre a técnica de reparo aberto e a minimamente invasiva nas lesões agudas do tendão de Aquiles
DOI:
https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1021Palavras-chave:
Ruptura, Aquiles, Cirúrgico, ComplicaçõesResumo
Objetivo: Nosso trabalho objetiva comparar os resultados funcionais dos pacientes submetidos ao reparo aberto do tendão de Aquiles em relação aos tratados com a técnica minimamente invasiva, utilizando o PARS, com seguimento mínimo de 1 ano, assim como o índice de complicações das duas técnicas. Métodos: Entre 2011 e 2016, 31 pacientes foram revisados, sendo incluídos 20 casos (10 PARS X 10 técnica aberta). Foram excluídos pacientes com ruptura crônica do Aquiles, insercionais ou bilatérias, pacientes com história de cirurgia ou patologia prévia no tornozelo que pudessem mascarar os resultados funcionais. A técnica aberta foi realizada através de uma incisão posteromedial ao tornozelo, sendo realizado o reparo do tendão associado à transferência miotendinosa do flexor longo do hálux que foi fixada com parafuso de biotenodese. A técnica minimamente invasiva foi realizada com o PARS (percutaneous Achilles repair system) da empresa Arthrex, através de uma pequena incisão transversa sobre o local de ruptura do tendão de Aquiles. Os resultados funcionais e complicações foram colhidos após pelo menos 1 ano de seguimento. Resultados: Ambos os grupos apresentaram score AOFAS semelhantes (PARS: 95,3±5,1, Aberta: 96,5±5,1; P= 0,604), demonstrando resultados funcionais parecidos. Em relação às complicações, o PARS obteve um maior número em relação à técnica aberta (PARS: 20% X Aberta: 10%), porém sem relevância estatística (P=0,383). Conclusão: Concluímos que, para tratamento das lesões agudas do tendão de Aquiles, a técnica PARS e a aberta possuem resultados funcionais semelhantes após 1 ano de acompanhamento.