PO 18175 - Complicações em artrodese da primeira tarsometatársica

Autores

  • Rodrigo Yuzo Masuda Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Lucas Furtado da Fonseca Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • André Vitor Kerber Cavalcante Lemos Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Vinicius Felipe Pereira Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Caio Augusto de Souza Nery Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Nacime Salomão Barbachan Mansur Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1025

Palavras-chave:

Artrodese, Articulação metatarsofalângica, Hallux valgus/cirugia, Hallux valgus/complicações

Resumo

Introdução: A artrodese da articulação da primeira tarsometatársica, mais conhecida como técnica de Lapidus é um procedimento cirúrgico utilizado no tratamento do hálux valgo grave, hipermobilidade do primeiro raio associado e osteoartrose regional. Apesar do seu alto poder de correção da deformidade e resolução, a técnica não é isenta de complicações. Contudo, há pouca evidência científica sobre essas ocorrências após essa artrodese. Objetivo: este artigo tem o intuito de registrar as complicações referentes à artrodese da articulação da primeira tarsometatársica. Métodos: Foram avaliados os pacientes submetidos a esta artrodese que foram operados por diferentes cirurgiões formados pela Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina. Esses pacientes realizaram um acompanhamento ambulatorial seriado em que foram avaliados. Resultados: Neste estudo foram avaliados 16 pacientes operados num período de 18 meses, em que 8 daqueles apresentaram algum tipo de complicação, seja de caráter maior ou menor. Três pacientes evoluíram com recidiva da deformidade, sendo um destes com pseudartrose associada; dois com retardo de consolidação, dois com soltura do material de síntese, um com pseudartrose associada e um com deiscência de ferida operatória. Vale ressaltar que todos os pacientes foram submetidos a essa técnica utilizando materiais de ótima qualidade. Discussão: Na nossa revisão da literatura encontramos diversas complicações como pseudartrose, retardo de consolidação, incômodo do material de síntese, recidiva, perda da correção, entre outros. Há relatos na literatura de modificações na técnica cirúrgica, como tipos de fixação e posicionamento dos implantes, para tentar diminuir a taxa dessas complicações. Entretanto, mesmo com os novos implantes e a evolução da técnica, essa cirurgia continua exigindo uma curva de aprendizado alta e o índice de complicações não é pequeno.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

Yuzo Masuda, R., Furtado da Fonseca, L., Kerber Cavalcante Lemos, A. V., Pereira, V. F., de Souza Nery, C. A., & Barbachan Mansur, N. S. (2019). PO 18175 - Complicações em artrodese da primeira tarsometatársica. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 36S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1025