PO 18252 - Tratamento cirúrgico avançado para salvamento de pé diabético infectado

Autores

  • Claudia Diniz Freitas Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo, SP, Brasil
  • Martha Lúcia Katayama Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo, SP, Brasil
  • Eduardo Araújo Pires Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo, SP, Brasil
  • Carlos Eduardo Roncatto Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo, SP, Brasil
  • Roberto Attílio Lima Santin Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1053

Palavras-chave:

Úlcera do pé diabético, Antibióticos tópicos, Infecção do pé diabético

Resumo

Introdução: Infecções do pé são comuns entre pacientes diabéticos com neuropatia periférica e/ou doença arterial periférica, e podem ser o evento principal que leva a uma amputação maior ou menor da extremidade inferior. A maioria das infecções profundas nos pés diabéticos é precedida por uma lesão não percebida, com penetração local de patógenos nos tecidos mais profundos. O conhecimento das questões críticas para o manejo do pé diabético, como isquemia, princípios de cicatrização de feridas, imunologia e microbiologia, mudou a abordagem tradicional e levou a novos avanços na abordagem do pé diabético. A aplicação da engenharia de tecidos, biomedicina e biotecnologia, com técnicas cirúrgicas corretivas e instrumentais para o manejo dessa patologia evoluíram e se tornaram um campo emergente, com vantagens demonstráveis. Este artigo tem como objetivo fornecer uma visão geral atualizada do manejo ortopédico do pé diabético, com infecção profunda para salvamento da extremidade. Métodos: Nove pacientes (dez pés), sete masculinos e dois femininos, cuja média de idade no momento da internação era 53 anos (variação de 34 a 72), foram avaliados retrospectivamente após tratamento de salvamento das extremidades. Consideramos resultado clínico funcional bom quando o pé podia ser acomodado em calçado para pés insensíveis. Resultado aceitável quando havia necessidade de acomodar deformidade residual com órtese moldada. Resultado ruim nos casos em que foi necessária a amputação da extremidade. Resultados: Após tempo médio de seguimento de seis meses (variação de 4 a 14), em média foram realizados sete procedimentos cirúrgicos (variação 2 a 23), cinco necessitaram de angioplastia, um caso de amputação no nível da Lisfranc, com resultado bom em nove pés, e aceitável em um pé que apresentava deformidade residual ortetizável. Conclusão: acreditamos que a abordagem agressiva e uso de novas tecnologias possuem inúmeros atributos que podem auxiliar no salvamento das extremidades de pacientes graves.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

Diniz Freitas, C., Katayama, M. L., Pires, E. A., Roncatto, C. E., & Attílio Lima Santin, R. (2019). PO 18252 - Tratamento cirúrgico avançado para salvamento de pé diabético infectado. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 58S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1053