TL 18097 - Papel do enxerto ósseo e dos substitutos do enxerto ósseo na artrodese isolada da Aarticulação subtalar

Autores

  • Alexandre Leme Godoy-Santos Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Ibukunoluwa Araoye University of Alabama at Birmingham, Birmingham, AL, US
  • Osama Elattar University of Alabama at Birmingham, Birmingham, AL, US
  • Sameer Naranje University of Alabama at Birmingham, Birmingham, AL, US
  • Cesar de Cesar Netto University of Alabama at Birmingham, Birmingham, AL, US
  • Ashish Shah University of Alabama at Birmingham, Birmingham, AL, US

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1059

Palavras-chave:

Enxerto ósseo, Pseudoartrose, Artrite subtalar

Resumo

Introdução: A artrodese da articulação subtalar (AST) é um procedimento cirúrgico bem estabelecido no tratamento da artrite subtalar e de deformidades do retropé. A pseudoartrose continua sendo uma complicação importante, com incidência e papel dos fatores de risco variando na literatura. Relatórios recentes destacaram uma diminuição nas taxas globais de consolidação entre 96% e 100% para 84%, reforçando ainda mais a necessidade de compreender os fatores de risco que podem estar implicados nas taxas de pseudoartrose. Alguns possíveis fatores têm sido identificados, incluindo tabagismo, cirurgia de revisão, presença e extensão do osso desvascularizado e fusão prévia da articulação do tornozelo. A prática atual sugere que o uso de enxertos ósseos ou substitutos de enxerto ósseo diminui o risco de sua ocorrência.  Objetivo: Comparar as taxas de consolidação da artrodese subtalar isolada com e sem o uso de enxertos ósseos ou substitutos de enxertos ósseos.  Métodos: Revisamos retrospectivamente 135 fusões subtalares com um seguimento médio de 18 ± 14 meses. A abordagem padrão foi usada para todas as operações. Os materiais de enxerto incluíram β-fosfato de tricálcio, matriz óssea desmineralizada, autoenxerto e aloenxerto da crista ilíaca e fragmentos esponjosos de aloenxerto. O sucesso da fusão subtalar foi determinado clínica e radiograficamente.  Resultados: Houve uma taxa de consolidação de 88% (37/42) sem enxerto e uma taxa de consolidação de 83% (78/93) com o uso de enxerto ósseo. A razão de chances de consolidação para enxerto versus nenhum enxerto foi de 0,703 (IC95%, 0,237-2,08). O tempo médio para consolidação no grupo do enxerto foi de 3 ± 0,73 meses e 3 ± 0,86 no grupo sem enxerto, sem diferença estatisticamente significante (p=0,56).  Conclusão: O uso de enxerto não melhorou as taxas de consolidação da artrodese subtalar.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

Godoy-Santos, A. L., Araoye, I., Elattar, O., Naranje, S., Netto, C. de C., & Shah, A. (2019). TL 18097 - Papel do enxerto ósseo e dos substitutos do enxerto ósseo na artrodese isolada da Aarticulação subtalar. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 80S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1059