TL 18161 - Avaliação da saturação de oxigênio do tendão calcâneo em pacientes com rotura tendínea

Autores

  • Márcio de Faria Freitas Instituto Vita, São Paulo, SP, Brasil
  • Mauro César Matos e Dinato Instituto Vita, São Paulo, SP, Brasil
  • Miguel Viana Pereira Filho Instituto Vita, São Paulo, SP, Brasil
  • Tatiana Ferreira dos Santos Instituto Vita, São Paulo, SP, Brasil
  • Raul Dias dos Santos Filho Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Antônio Eduardo Zerati Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1074

Palavras-chave:

Tendão calcâneo, Oximetria, Hipóxia

Resumo

Introdução: As análises histopatológicas dos tendões rompidos evidenciam a presença de degeneração tecidual relacionada à hipóxia. É possível que fatores intrínsecos que provoquem hipóxia tecidual, especialmente durante exercício físico, estejam relacionados às roturas do tendão calcâneo. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi comparar a oximetria de pacientes que já romperam o tendão calcâneo com um grupo controle, em situações de repouso, após exercício e após a isquemia muscular. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal comparativo em centro único com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. O estudo consistiu em avaliar as medidas de saturação de oxigênio do tendão calcâneo de dois grupos: pacientes com antecedente de rotura total de tendão calcâneo (R: n=12) e indivíduos controles sem histórico de rompimento de tendão (C: n=11). A medida da saturação de oxigênio foi obtida através da espectrometria infravermelha com o aparelho Near–infrared Spectroscopy (NIRS, PortaMon, Artinis Medical Systems). As coletas de dados foram obtidas após pelo menos dez minutos de repouso na posição supina nos momentos: repouso, após contrações controladas do tríceps sural, e após cinco minutos de isquemia da perna. O sensor da NIRS foi posicionado no tendão calcâneo contralateral, no caso do grupo R, ou em um membro aleatorizado, no caso do grupo C. A normalidade dos dados foi confirmada por Shapiro Wilk e os grupos foram comparados pelo teste t para amostras independentes, tendo como significância P<0.05. Resultados: O grupo R mostrou níveis de oximetria semelhantes aos do grupo C em repouso (R: 72 ± 9 % vs. C: 74 ± 6%,P=0.598); após o exercício (R: 74 ± 5 % vs. C: 77 ± 4 %, P=0.199), e; após cinco minutos de isquemia (R: 79 ± 3 % vs. C: 80 ± 5, P=0.856). Conclusão: Não foi possível identificar diferenças na saturação de oxigênio no tendão calcâneo de indivíduos com antecedente de rotura e indivíduos controle.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

de Faria Freitas, M., Matos e Dinato, M. C., Viana Pereira Filho, M., Ferreira dos Santos, T., Dias dos Santos Filho, R., & Zerati, A. E. (2019). TL 18161 - Avaliação da saturação de oxigênio do tendão calcâneo em pacientes com rotura tendínea. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 95S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1074