Índice de redução insatisfatória das lesões da sindesmose por meio de estudo tomográfico pós-operatório
DOI:
https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.761Palavras-chave:
Traumatismo do tornozelo, Tomografia, Ferimentos e lesõesResumo
Objetivo: Analisar o índice de redução insatisfatória das lesões da sindesmose por meio de estudo tomográfico pós-operatório. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo no período de março a dezembro de 2017. Foram selecionados 30 pacientes que apresentavam lesão da sindesmose e no primeiro pós-operatório foi realizada tomografia de tornozelo. Foi utilizado um protocolo de investigação, constando dados demográficos (sexo e idade em anos) e os dados pós-operatório (lado operado, classificação Weber, resultados das tomografias computadorizadas e a necessidade de reoperação cirúrgica). As imagens foram avaliadas através dos critérios tomográficos. A análise do intra-operatório foi realizada através da radioscopia e por visualização direta da sindesmose. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (56,7%), com idade variando entre 17 e 51 anos; 53,3% dos pacientes operaram o lado esquerdo; 66,7% foi classificado no tipo C e 66,7% não reoperaram. Quanto ao índice, verificou-se que 25,9% das análises das variáveis estabelecidas apresentaram resultados insatisfatórios. Observou-se que 74,1% dos critérios apresentaram resultados satisfatórios; contudo, o critério B apresentou um índice significativo (37%) de resultados insatisfatórios. Conclusão: A partir das análises das tomografias, foi possível verificar um percentual elevado de reduções insatisfatórias das lesões da sindesmose. Nesse sentido, concluiu-se que, mesmo utilizando as técnicas corretas de fixação, controle intra-operatório por meio de scopia, e estes estando adequados, ao realizarmos a tomografia pós-operatória, encontramos casos com incongruência da articulação tibiofibular distal. Nível de Evidência II; Estudos Diagnósticos.