Comparação entre a técnica de reparo aberto e a minimamente invasiva nas lesões agudas do tendão de Aquiles
DOI:
https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.789Palavras-chave:
Tendão de Aquiles, Ruptura/complicações, Procedimentos Cirúrgicos Minimamente InvasivosResumo
Objetivo: Comparar os resultados funcionais dos pacientes submetidos ao reparo aberto do tendão de Aquiles em relação aos tratados com a técnica minimamente invasiva, utilizando o PARS, com período mínimo de 1 ano, assim como o índice de complicações das duas técnicas. Métodos: Entre 2011 e 2016, 31 pacientes foram revisados, sendo incluídos 20 casos (10 PARS X 10 técnica Aberta). Foram excluídos pacientes com ruptura crônica do tendão de Aquiles, insercionais ou bilatérias, pacientes com história de cirurgia ou patologia prévia no tornozelo que pudessem mascarar os resultados funcionais. A técnica Aberta foi realizada através de uma incisão posteromedial ao tornozelo, sendo realizado o reparo do tendão associado à transferência miotendinosa do flexor longo do hálux, que foi fixada com parafuso de biotenodese. A técnica minimamente invasiva foi realizada com o PARS (percutaneous Achilles repair system) da empresa Arthrex, através de uma pequena incisão transversa sobre o local de ruptura do tendão de Aquiles. Os resultados funcionais e complicações foram colhidos após pelo menos 1 ano de seguimento. Resultados: Ambos os grupos apresentaram score AOFAS semelhantes (PARS: 95,3±5,1, Aberta: 96,5±5,1; P= 0,604), demonstrando resultados funcionais parecidos. Em relação às complicações, o PARS obteve um maior número de complicações em relação à técnica Aberta (PARS: 20% X Aberta: 10%), porém sem relevância estatística (P=0,383). Conclusão: Concluímos que para tratamento das lesões agudas do tendão de Aquiles, a técnica PARS e a Aberta possuem resultados funcionais semelhantes após 1 ano de acompanhamento. Nível de Evidência IV; Estudos Terapêuticos; Série de Casos.