Aumento do ângulo intermetatársico do fragmento proximal após osteotomia de SCARF modificada

um estudo radiográfico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.791

Palavras-chave:

Hálux valgo, Osteotomia, Ossos do metatarso, Instabilidade articular, Ossos sesamoides

Resumo

Objetivo: A hipermobilidade do primeiro raio pode explicar a correlação entre a instabilidade dessa articulação, a progressão e a recorrência do hálux valgo. A osteotomia modificada de SCARF permite uma rotação do fragmento distal, além de uma tração medial do fragmento proximal. Acreditamos que, caso seja feita a correção da deformidade, aumentando ao máximo a instabilidade da articulação metatarso cuneiforme, de modo que não seja mais possível a inclinação medial do primeiro metatarso, o risco de recidiva no longo prazo poderá ser menor. Métodos: Foram analisadas 32 radiografias pré e pós-operatória  e osteotomia modificada de SCARF. Comparamos ângulos para análise radiográfica da deformidade já consagrados, além da criação de dois novos parâmetros para avaliação da capacidade de varização do coto proximal da osteotomia. Resultados: Houve correção do ângulo do hálux valgo e intermetatársico, além da correção da cabeça em relação aos sesamóideos. Encontramos um aumento da inclinação medial do fragmento proximal da osteotomia, mensurado com os parâmetros propostos pelos autores. Conclusão: A osteotomia de SCARF modificada corrige os parâmetros convencionais de valgismo do hálux e é capaz de aumentar o varismo do fragmento proximal do primeiro metatarso, podendo gerar uma maior instabilidade na 1a articulação metatarso-cuneiforme, o que, na nossa opinião, levaria a uma menor chance de recorrência a médio e longo prazo. Nível de Evidência IV; Estudos Diagnósticos.

Publicado

2018-09-30

Como Citar

Prudente, H. M., Baumfeld, D. S., Baumfeld, T. S., Macedo, B. D., & Nery, C. A. de S. (2018). Aumento do ângulo intermetatársico do fragmento proximal após osteotomia de SCARF modificada: um estudo radiográfico. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 12(3), 214–219. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.791