Qual a melhor maneira de se avaliar a redução da sindesmose?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.792

Palavras-chave:

Trauma, Sindesmose tibiofibular do tornozelo, Tomografia computadorizada por raios X, Redução aberta

Resumo

Objetivo: Avaliar a confiabilidade, a reprodutibilidade e a correlação intra e interobservador de oito métodos de mensuração tomográficos da redução da sindesmose nas fraturas altas da fíbula. Métodos: Um total de 7 pacientes foram selecionados. Utilizamos 8 métodos tomográficos de mensuração, determinados nos cortes axiais do tornozelo a um centímetro proximal à superfície articular. Foram escolhidos 3 ortopedistas da equipe, para determinar a confiabilidade e a reprodutibilidade das medidas. Utilizamos tomografias pré-operatórias e pós-operatórias, com medidas feitas em 2 tempos, com intervalo de 2 meses entre elas. Todas as correlações foram avaliadas utilizando o coeficiente de correlação interclasse (ICC). Resultados: O método 3 (Zwipp) obteve valores de ICC acima de 0,75 (excelente) em todas as medidas de todos os examinadores. O método 4 (Phisitkul) obteve ICC >0,95 em todos os tempos da comparação interobservador, considerado excelente. Já na comparação intraobservador, o método 4 obteve resultado de 0,49 (satisfatório) em 2 avaliações no pré-operatório, com demais resultados >0,76 (excelente). Conclusão: As medidas Zwipp e Phisitkul são de grande confiabilidade e reprodutibilidade, sendo úteis respectivamente na avaliação de desvios rotacionais e translacionais da fíbula ao nível da sindesmose.

Nível de Evidência III; Estudos Terapêuticos; Estudo Retrospectivo Comparativo.

Publicado

2018-06-30

Como Citar

Paiva, M. R., Pinto, R. Z. de A., Magalhães, J. M. B., Lopes, F. A. S., Castilho, R. S., & Baumfeld, D. S. (2018). Qual a melhor maneira de se avaliar a redução da sindesmose?. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 12(2), 154–158. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.792