PO 18117 - Estudo epidemiológico das fraturas de calcâneo

Autores

  • Evandro Junior Christovan Ribeiro Hospital Santa Marcelina, São Paulo, SP, Brasil
  • Rafael Maurício Beletato Hospital Santa Marcelina, São Paulo, SP, Brasil
  • Sérgio Damião Prata Hospital Santa Marcelina, São Paulo, SP, Brasil
  • Marco Antônio Rizzo Hospital Santa Marcelina, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.994

Palavras-chave:

Calcâneo/lesões, Fraturas/epidemiologia

Resumo

Objetivo: Analisar as características epidemiológicas de pacientes com fraturas de calcâneo. Métodos: Foram analisados 181 prontuários de pacientes atendidos com o diagnóstico de fratura de calcâneo, no período de setembro de 2008 a agosto de 2015. Os parâmetros analisados estiveram relacionados às características do paciente, ao mecanismo de trauma, às fraturas associadas, se aberta ou fechada, ao período do dia, à sazonalidade, à avaliação radiográfica pré-operatória, às classificações de Essex-Lopresti e Sanders, ao tipo de tratamento e à técnica utilizada. Resultados: Dentre os pacientes da amostra, 84% eram brancos e 58,1% não tinham iniciado o ensino médio. As fraturas de calcâneo tiveram incidência de 89,5% no sexo masculino, com média de idade de 43 anos. Não houve significado estatístico quanto à lateralidade, sendo que 8,8% foram bilaterais e 74,6% ocorreram no período vespertino. O mecanismo de trauma mais frequente foi a queda de altura (90,1%). Conforme a classificação de Sanders, as fraturas do tipo 3 AC ocorreram em 41,6%. Conclusão: As fraturas de calcâneo acometeram principalmente pacientes do sexo masculino, em fase produtiva, se fizeram mais presentes em trabalhadores da construção civil, e que não cursaram o ensino médio. O mecanismo de trauma mais frequente foi a queda de altura.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

Christovan Ribeiro, E. J., Beletato, R. M., Damião Prata, S., & Rizzo, M. A. (2019). PO 18117 - Estudo epidemiológico das fraturas de calcâneo. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 17S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.994