Abordaje comisural mini-invasivo del neuroma de morton evolución a largo plazo

Autores

  • Juan M. Yáñez Arauz

Palavras-chave:

neuroma interdigital, neuroma de morton, metatatarsalgia

Resumo

O neuroma interdigital é uma causa frequente de metatarsalgias, principalmente nas mulheres. Caso haja fracasso com o tratamento conservador, a cirurgia com a ressecção do mesmo deverá ser o tratamento clássico realízado. O objetivo do presente estudo, é expor a técnica e os resultados obtidos mediante a cirurgia do neuroma interdigital por abordagem comissural, sua evolução a longo prazo, e suas complicações e sequelas. Material e métodos: Foram analisados retrospectivamente 105 neuromas operados por via comissural, 98 mulheres e 7 homens. 81 neuromas foram únicos, em 4 casos foram observados dois neuromas em espaços diferentes de um mesmo pé, e em 8 pacientes, observou-se bilateralidade do neuroma. A média de idade foi de 54 anos (31-72).Todos os casos começaram com tratamento conservador. A cirurgia foi definida logo após o fracasso, depois de no mínimo 3 meses de tratamento conservador. Em todos os casos foi realizada a abordagem comissural minimamente invasiva. A média de seguimento foi de 76 meses (36 a 168). Resultados: 93 casos apresentaram resolução de sua clínica e retomaram suas atividades dentro dos dois meses do pós-operatório. 9 casos apresentaram melhoria transitória. 3 casos apresentaram resultado pobre. Em relação ao pós-operatório, os pacientes não mencionaram dores depois de uma semana de operados, e em todos os casos houve satisfação por causa da cosmese cicatricial. 2 pacientes apresentaram deiscência da ferida operatória. Não houve cicatrizes hipertróficas. 3 casos apresentaram moléstias no ângulo cicatricial. Não houve complicaçôes tendinosas, vasculares-nervosas, nem dificuldade com o calçado. Conclusões: A abordagem comissural permite uma cicatriz cosmética, sem retração e indolor. Não prejudica os planos aponeuróticos nem os ligamentares. Permite a ampliação da abordagem se for necessário. É possível realizar com anestesia local, sem torniquete hemostático e sem deixar drenagem. Requer maior tração do neuroma para a sua ressecção completa. Apresenta resultados clínicos satisfatórios.

Biografia do Autor

Juan M. Yáñez Arauz

Hospital Uníversitario AustraL. Buenos Aires. Argentina.

Publicado

2012-06-01

Como Citar

Yáñez Arauz, J. M. (2012). Abordaje comisural mini-invasivo del neuroma de morton evolución a largo plazo. Tobillo Y Pie, 4(2), 88–96. Recuperado de https://jfootankle.com/tobilloypie/article/view/1375

Edição

Seção

Artigo Original